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![]() 13/02/2013
O cliente não quer pagar clipping. E agora?
De qualquer forma, ao fazer contas e ver o total que vai dispender para ter os clippings no seu desktop, esse perfil de cliente costuma desmoronar - e diz que não precisa disso. É compreensível a resistência de pequenos clientes ao preço de clipping. O serviço de busca em mídia impressa, para ficar no mais comum, fácil chega a representar 25% do fee de uma pequena conta. Soa desproporcional pagar 1/4 a mais do valor de contrato para 'apenas' saber o resultado do trabalho contratado. Essa proporção - que só se aplica a pequenas ou microcontas de assessoria de imprensa - realmente não parece muito justa. Ela tem porém seus motivos históricos: de forma bem resumida, por conta da oferta crescente e de outros fatores mais, os fees caíram uma enormidade em termos reais nos últimos 15 anos, e continuam caindo. Preço de clipping, embora também tenha diminuído, não o fez na mesma proporção. Seja como for, há uma legião crescente de clientes de pequeno porte dizendo não ao clipping impresso. Online tudo bem, porque custa menos e por vezes a própria assessoria o faz meramente googlando. Isso já é outro problema sério que os PRs devem enfrentar - mas é também assunto para futuro artigo. Sem clipping, sem bússola Nesse caso, por que não incluir o custo do clipping no fee da assessoria externa? Há alguns motivos, mas dois são fundamentais: em concorrências, o valor extra pode significar perder a conta e, dentro ou fora delas, a inclusão implica em bitributação. Alguém mais cínico pode dizer que bitributação é bobagem - o cliente é que vai pagar o imposto a mais. Sim, mas trabalhar bem o dinheiro do cliente é o mínimo que se espera de uma agência. Então não tem lógica passar os impostos a mais para ele. Alguns assessores de imprensa às voltas com esse problema dizem que, como não há solução, solucionado está. Argumentam que as principais matérias sempre se sabe mais ou menos quando e onde sairão, já que foi feita uma entrevista ou durante o follow up o jornalista respondeu favoravelmente à publicação. No caso, concluem, é só correr à banca mais próxima e comprar a revista ou jornal. É mais ou menos verdade. Há jornais que não chegam à cidade, revistas de nichos que não se encontra em canto algum e publicações elitizadas que só vão às mãos de uns tantos áulicos - e esses três perfis podem ser exatamente o que o cliente quer. Há ainda as agências de notícias: se a sugestão de pauta foi aproveitada por uma delas, pode ter sido republicada em dezenas de jornais Brasil afora - mas nem você nem o cliente ficam sabendo. Como mudar Alguns tópicos que nos parecem relevantes podem ajudar nessa missão:
Se nada der certo, prepare-se para googlar a não mais querer o nome do cliente. Faça-o, mas tenha em mente que isso é algo bem perto de dar um tiro no pé. As razões para essa afirmação você pode ler em novo artigo daqui a uma semana. - Dicas do time de Atendimento de Allameda.com Compartilhar Retornar
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